By Elaine Averbuch Neves

Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar.

– Clarice Lispector -

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vamos ajudar a preservar o Mundo em que vivemos?...

Dia Internacional para a preservação da camada de ozônio
 Hoje, 16/09,  se comemora o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, o gás que protege a terra dos efeitos mais nocivos dos raios do sol. Em 16 de setembro de 1987, 46 países assinaram um documento chamado "Protocolo de Montreal" no qual se comprometiam a parar de fabricar o gás Clorofluorcarbono (CFC), apontado como o maior responsável pela destruição da camada de ozônio na estratosfera.
Para comemorar o feito, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou a data como Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Inicialmente assinado por 46 países, o Protocolo de Montreal foi sendo alvo de emendas e aditamentos ao longo dos anos. Em Dezembro de 1999, a Declaração de Pequim, aprovada durante a reunião dos subscritores do Protocolo de Montreal, reafirmou o compromisso de 175 governos, organizações internacionais, indústrias e outros grupos de conseguir a eliminação progressiva dos produtos químicos que destroem a camada de ozônio da estratosfera.
Mesmo com a queda do consumo de CFC em 76% no mundo todo, observada entre os anos de 1988 e 1995, o gás é comercializado no mercado negro, movimentando entre 20 e 30 mil toneladas por ano. Desde essa data que vários países dedicam este dia à promoção de atividades compatíveis com os objetivos do Protocolo de Montreal e das suas alterações. A camada de ozônio é um frágil escudo feito de gás que protege a Terra das radiações nocivas do Sol, contribuindo, deste modo, para a preservação da vida no planeta.

Tratou-se da mais significativa reação internacional a descobertas divulgadas no final da década de 80 sobre o “buraco do ozônio”, que davam conta da existência de declínios dramáticos nas concentrações de ozônio sobre a Antárctica.
"Temos dois buracos de ozônio no Polo Norte e Polo Sul. Esses buracos estão enormes. É por isso que os raios de sol UVB entram sem filtro natural e temos que proteger nossa pele, usar chapéu e se possível usar óculos de sol".
A destruição da camada de ozônio se dá por poluição industrial e de gases CFC, utilizados nos antigos sprays com aerossol, em produtos como chip de computador, ar condicionado, dentre muitos outros. Os peritos estimam que, para além de causas naturais, as substâncias químicas produzidas pelo homem contribuem em 82% para a destruição da camada de ozônio.
Este gás, formado por três átomos de oxigênio (a molécula do gás oxigênio que respiramos tem apenas dois átomos), está disseminado por toda a atmosfera, mas tem especial concentração na faixa que paira entre 25 e 35 quilômetros acima de nossas cabeças. 
A camada de ozônio filtra os raios ultravioleta do Sol. O Tipo B (UV-B) é responsável pelo câncer de pele, além de prejudicar o sistema imunológico e provocar efeitos negativos também na visão, produzindo catarata. No meio ambiente, os raios ultravioleta atingem diretamente a cadeia alimentar marinha, com a alteração do plâncton. Eles também afetam o mecanismo pelo qual as plantas produzem energia, a fotossíntese, provocando prejuízos na agricultura. 
O buraco na camada de ozônio, que tradicionalmente se forma sobre a Antártica em setembro, tem aumentado de área e duração por motivo ainda desconhecido. Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.
O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.
Sua extensão beirou o Rio Grande do Sul, e o estado ficou especialmente vulnerável à incidência de raios ultravioleta. A interação do fenômeno com o aquecimento global intriga os cientistas.

A atmosfera circula em torno do buraco, segundo pesquisadores, à  medida que ele avança em direção à Austrália e à América do Sul, encontrando o ar mais quente, as camadas começam a se misturar. A borda do buraco comunica-se com as regiões vizinhas.
Os problemas ambientais e de geração de energia se fazem presente em todo o mundo. Estamos sempre buscando novas formas de obter energia para mover nossas indústrias, e consequentemente nosso comércio. Os problemas ambientais são problemas de todos nós, habitantes do planeta Terra. Enquanto vivermos aqui, dependeremos da qualidade do ar, da água, e dos alimentos que tiramos da natureza.
 A educação é o grande agente modificador para a maioria dos problemas que enfrentamos em sociedade, e nesse ponto, não é diferente. Devemos educar nossas crianças e jovens de maneira a pensarem no mundo como um todo. Fazemos parte desse ambiente e estamos todos conectados de alguma forma. No momento em que as pessoas entenderem isso, passarão a ver o mundo de forma diferente, e terão a consciência de que uma coisa depende da outra, e quando algo não funciona bem acaba afetando o ambiente como um todo.
Quanto as formas de produzir energia, cada vez mais estamos buscando maneiras de não agredir tanto o meio ambiente. Estão sendo estudadas novas formas e até maneiras de aprimorar as energias já existentes. Percebemos enfim, que destruir a natureza destrói a nós mesmos. Mas ainda há muito a ser feito. Todos devem fazer sua parte, e contribuir com pequenas ações do dia-a-dia. Podemos preservar nossa vida no planeta por muito tempo, assim como podemos acabar com ela em minutos. Só depende de nós!

Fontes:
http://emmeioaoambientedafsica.blogspot.com/
Ajude a defender nossos oceanos!
A Avaaz, que pra quem ainda não conhece, é uma rede de campanhas globais de 9 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a sua equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Mais uma vez a Avaaz se mobiliza, desta vez para defender Nossos oceanos, que  estão sendo sistematicamente destruídos e temos 24 horas para dar o alarme. As indústrias pesqueiras usam longas correntes com discos de metal pesado para arrastar suas redes pelo solo dos oceanos à procura de peixes esmagando tudo que está em seu caminho. A pesca de arrastão é como desmatar uma floresta para pegar um papagaio  e somente nosso protesto poderá impedir essa prática.
Em dois dias, legisladores da ONU se encontrarão para rever os impactos dessa prática mortal. Nações das ilhas do Pacífico estão lutando para salvar seus oceanos e apelaram para os membros da Avaaz para que criássemos um alarme global. Essa é a nossa chance de vencer, se nós levantarmos nossas vozes agora, isso vai dar força para essas pequenas nações contra os grandes países pesqueiros e irá encorajar grandes atores como os EUA e Austrália, que já baniram a pesca de arrastão das suas águas, a apoiarem essa ilhas do Pacífico.
Vamos fazer um chamado urgente para impedir essa destruição sem sentido nos nossos oceanos e delegados irão entregar nossas vozes diretamente no encontro das Nações Unidas. Assine a petição agora e nos ajude a chegar em meio milhão de vozes nas próximas 36 horas.

Ame o planeta, antes que seja tarde....
E lembrem-se, as mudanças acontecem “De dentro pra fora!”


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